domingo, 28 de outubro de 2012

      Bartolomeu Campos de Queirós (Pará de Minas MG 1944 - Belo Horizonte MG 2012). Autor de poemas e histórias infantis e juvenis, educador, crítico de arte, museógrafo e ensaísta. Passa boa parte da infância no interior de Minas Gerais, nas cidades de Papagaio e Pitangui, onde mora com o avô paterno. Aos seis anos, em 1950, perde a mãe. No internato do colégio São Geraldo, em Divinópolis, Minas Gerais, cursa o ginasial, e estuda, por breve período, no convento dos dominicanos em Juiz de Fora, Minas Gerais. Muda-se para Belo Horizonte, onde inicia o curso de Filosofia e trabalha no Centro de Recursos Humanos, escola de experiências pedagógicas do Ministério da Educação. Com uma bolsa da ONU, vai à França, e cursa filosofia no Instituto Pedagógico de Paris. Na capital francesa, escreve seu primeiro livro, O Peixe e o Pássaro, lançado em 1971, ano em que retorna ao Brasil. Torna-se membro do Departamento de Aperfeiçoamento de Professores (DAP), do Ministério da Cultura, do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Curador da Escola Guignard. Atua ainda como assessor especial da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais e presidente da Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes. No início da década de 1980, trabalha como editor, para a editora Miguilim, de Belo Horizonte, que se propunha a trazer um tema renovador para a literatura infantil brasileira, incorporando questões sociais da vida contemporânea. De 1986 a 2000, integra o projeto ProLer, da Biblioteca Nacional, ministrando seminários sobre educação, leitura e literatura. Como crítico de arte, participa de júris de salões e curadorias de exposições de artes plásticas e atua na área da museografia                                            

sábado, 6 de outubro de 2012


Carta para FREI BETO


Amigo Frei Beto,
Meu nome é Thiago, tenho 11 anos, moro em Belo Horizonte/MG  e estudo no colégio São Paulo. Estou escrevendo esta carta para lhe informar que li seu livro “Alucinado som de tuba” para fazer um trabalho escolar e, achei o mesmo muito interessante e triste. Ele aborda a difícil experiência de quem vive na rua e a solidariedade entre pessoas que não tem sequer o mínimo para viver. Este tema é atual e este problema social esta longe de ser solucionado, pois as pessoas não estão preocupadas com o que acontece fora de seu mundo consumista e alienado. Por isso, quero parabeniza-lo, pois escrever um livro não é tarefa muito fácil, relatar um problema social e tentar abrir os olhos das pessoas é mais difícil ainda. Também quero lhe agradecer porque depois da leitura de seu livro passei a pensar de modo diferente sobre estas pessoas que vivem nas ruas e pretendo ajuda-las de alguma maneira.

Abraços,
Thiago 

RAP
O pobre é tratado como desigual.
Então temos que agir para serem tratados por igual.
Enquanto poucos ganham muito.
Muitos ganham pouco.
Pela minoria o mundo é dominado.
que vive do lucro, do povo explorado.
E tem a sua vida, com luxo e moradia.
O pobre passa fome, e não tem moradia.
Eles prometem:
Democracia, liberdade
Educação, dignidade.
Mais só recebemos
Corrupção, desigualdade
Miséria, falsidade.
Cadê a nossa igualdade?
Igualdade social, Igualdade social, Igualdade social.